No centro do picadeiro, o apresentador anuncia: “Respeitável público, com muito riso e alegria, o espetáculo vai começar...” E, diante do olhar atento da platéia, mágicos, palhaços, contorcionistas, dançarinos, malabaristas, trapezistas e muitos outros iniciam suas apresentações.
Durante o século XIX, grandes circos estrangeiros vieram ao Brasil, aproveitando momentos favoráveis na economia. Os espectadores eram nobres e até imperadores.
O circo brasileiro surgiu pouco depois, mais voltado às classes populares e itinerante, por influência cigana. Sua figura central era o palhaço. Piolin, com toda sua criatividade cômica e habilidade como ginasta e equilibrista, foi um grande mestre dessa arte. Abelardo Pinto, seu nome verdadeiro, nasceu em Ribeirão Preto (SP), em 27 de março de 1897, daí o Dia do Circo. Era admirado pela intelectualidade brasileira e participou ativamente de vários movimentos artísticos, entre eles a Semana de Arte Moderna de 1922.
Reconhecido como “rei dos palhaços”, faleceu em 1973. Existem no país hoje mais de 2 mil circos, com um público anual de 25 milhões de crianças e adultos. A maioria prima pela profissionalização de seus componentes, utilizando cada vez menos animais. A reinvenção constante dos números é considerada essencial na competição com o cinema, o teatro, a televisão e outras formas de entretenimento.
A data marca o início das temporadas internacionais no Teatro das Nações, em Paris. Sua comemoração foi estabelecida em 1961 pelo Instituto Internacional do Teatro, órgão ligado à Unesco.
O teatro originou-se nas danças ritualísticas das sociedades primitivas. Por volta do século V a.C., passou a representar lendas relativas a deuses e heróis, tendo florescido em diversas partes do mundo, como Índia, Egito, Grécia e China.
Iniciadas pelos jesuítas, durante o século XVI, as produções brasileiras ganharam impulso somente depois da Independência, em 1822. Então, seguiram-se a fase romântica, com foco na literatura cotidiana e histórica do país, e a realista, recheada de humor e sarcasmo na crítica à elite.
Nos anos 40, artistas do leste europeu refugiaram-se no país, introduzindo o método de Stanislávski no Rio de Janeiro. A montagem de Ziembinski para "Vestido de Noiva", de Nelson Rodrigues, em 1943, transformou o papel do diretor de teatro no Brasil. As marcações, coreografias e o casamento entre iluminação e cenário originaram efeitos cênicos que se sobrepunham aos atores.
As questões sociais destacaram-se nas peças brasileiras a partir da década de 50, até que veio o regime militar (1964-1985) e apenas textos mais metafóricos conseguiram burlar a censura.
Após este período, o teatro sofreu influência do pós-modernismo, com ironias sofisticadas e concepções ousadas. Nos anos 90, as encenações mostraram tendências à visualidade e o retorno gradativo à palavra, por meio de montagens de textos clássicos.
Hoje o experimentalismo alcança sucesso de público e crítica, com espetáculos encenados em hospitais, cadeias, banheiros públicos, galpões e edifícios abandonados. A técnica circense também é adotada por vários grupos.
A vidα são deveres que nós trouxemos prα fαzer em cαsα.
Quαndo se vê, já são seis horαs! Quαndo se vê, já é sextα-feirα. . . Quαndo se vê, já terminou o αno. . . Quαndo se vê, pαssαrαm-se 50 αnos!
Agorα é tαrde demαis pαrα ser reprovαdo. . .
Se me fosse dαdo um diα, outrα oportunidαde, eu nem olhαvα o relógio.
Seguiriα sempre em frente e iriα jogαndo, pelo cαminho, α cαscα dourαdα e inútil dαs horαs. . .
Dessα formα eu digo, não deixe de fαzer αlgo que gostα devido α fαltα de tempo, α únicα fαltα que terá, será desse tempo que infelizmente não voltαrá mαis.
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