quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Dia do Jornaleiro - 30 de setembro

Dia do Jornaleiro

Ao que tudo indica, os jornaleiros já contam com 150 anos de história na vida do país. Tudo teria começado com negros escravos que saíam pelas ruas gritando as principais manchetes estampadas nas primeiras páginas do jornal A Atualidade (primeiro jornal a ser vendido avulso, no ano de 1858).
Coube aos imigrantes italianos, chegados ao Brasil no século 19, a expansão da atividade, paralela ao desenvolvimento da imprensa no País. Na época, os "gazeteiros", como eram chamados, não tinham ponto fixo, perambulando pela cidade com as pilhas de jornais amarradas por uma fita de couro, que carregavam no ombro.

Dia do Jornaleiro

Foi um dos imigrantes italianos, Carmine Labanca, quem primeiro montou um ponto fixo, na cidade do Rio de Janeiro – razão para muitos associarem o nome dos pontos-de-venda ("banca") ao sobrenome do fundador. A curiosidade fica por conta do modo como essas primeiras bancas eram montadas, sobre caixotes de madeira, com uma tábua em cima, onde eram acomodados os jornais para serem vendidos. 

Dia do Jornaleiro

Com o tempo, os caixotes evoluíram para bancas de madeira, que começaram a surgir em torno de 1910 e continuaram a habitar o cenário carioca, até mais ou menos a década de 50, quando foram sendo paulatinamente substituídas pelas bancas de metal – o que perdura até hoje.


Dia do Jornaleiro

A regulamentação das bancas veio com o então prefeito da cidade de São Paulo, Jânio Quadros, em 1954, por conta do paisagismo da cidade: entendeu o prefeito que as bancas de madeira não combinavam com o aspecto progressista da cidade. Por isso, ele passou a conceder licenças para novos modelos, o que veio a gerar um grande avanço na organização do espaço.

Dia do Jornaleiro

Atualmente, as bancas estão modernas: ar refrigerado, piso em mármore e inúmeros outros recursos, para favorecer o bem-estar dos consumidores.

Curiosidades:

Dia do Jornaleiro 

A palavra "gazeteiro", que também significa o aluno que costuma "gazetear" as aulas (faltar, sem que os pais soubessem), tem sua origem no jornaleiro, que era chamado de "gazeteiro". É porque a criançada preferia ficar nas bancas, olhando os jornais e revistas, ao invés de ir para o colégio.
"Gazetta" era o nome da moeda em Veneza, no século XVI. Foi essa palavra que deu origem ao Gazetta Veneta, jornal que circulava na cidade de Veneza no século XVII. Com o tempo, "Gazeta" virou sinônimo de periódico de notícias.
O nome "jornal", que veio a nomear, depois, o "jornaleiro", tem sua origem na palavra latina "diurnális", que se refere a "dia", "diário" – o que significaria o relato de um dia de atividades.

Dia do Jornaleiro 

Em 1876, o ajudante de impressor francês, Bernard Gregoire, saiu pelas ruas de São Paulo, a cavalo, oferecendo exemplares do jornal A Província de São Paulo. Mais tarde, o mesmo jornal tornar-se-ia O Estado de São Paulo, familiarmente conhecido como "O Estadão".

Dia do Jornaleiro 

(Informações e imagens retiradas da Revista do jornaleiro, na sua edição de outubro de 2004)

Fonte: www.estacio.br

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Cartões da Primavera




Primavera













Fonte: http://www.monica.com.br




Teatro da Primavera

Fonte: http://www.edukbr.com.br

Ilustrações Texto
Lua
Escutem meus amigos:
A noite vem chegando,
A lua brilha no alto
Toda a terra iluminando!
Estrela
Olhem! O céu está cheio
De estrelas a brilhar.
Vocês não sentem no ar
Qualquer coisa a chegar?
Sol
As crianças pelas ruas
Brincam com mais alegria.
Lá do alto, eu ilumino
Seus cantos e gritarias!
Pombo Correio
O que está acontecendo?
Você já adivinhou?
Isso mesmo, pessoal!
A Prima Vera chegou!
Prima Vera
Meus queridos amiguinhos!
Que alegria para mim…
Como cantam os passarinhos,
Quantas flores no jardim!
Árvore

Bem vinda Prima Vera
Neste jardim de flores
De formas tão variadas,
Tamanhos, perfume e cores.

Borboleta, Abelha<, Colibri
Borboletas esvoaçantes,
Abelhas e Colibris,
Colhendo o mel das flores…
Quem é o mais feliz?
Rosa
Perfumadas, coloridas
São as rosas do jardim.
Poderosas e rainhas,
Belas são por isso, sim!

Cravo
Orgulhosos e altivos,
Os cravos de várias cores
Com pétalas rendilhadas
Enchem o jardim de odores.
Lírio, Jasmim, Camélia
Lírios, jasmins e camélias
Simbolizam a pureza.
Para fazê-los tão alvos
Caprichou a natureza.
Margarida
Margaridas multicores
No jardim tão lindas são!
Roxas, brancas, amarelas,
Um festival de canção!
Violeta
Escondida na folhagem,
Mal se vê a violeta.
Mas encanta o seu perfume,
Chamando a borboleta!
Gerânio Vermelho
Os gerânios bem vermelhos
Numa aparência tão bela,
Formam moldura elegante
No quadrado da janela.
Amor-Perfeito
Veludoso amor-perfeito
Assim tão lindo e terno.
Representa entre as flores:
O "perfeito amor perfeito".
Primavera

Vejam só que lindas flores.
Parabéns, Mãe Natureza!
Alegria, amor e paz,
Tudo isso é uma beleza!

Setembro, outubro, novembro…
Vocês são muito gentis.
Vou ficar neste jardim,
São tempos primaveris!

Todos

Batam palmas, batam palmas!
A Prima Vera ficou, enfim!
Batam palmas, batam palmas,
Nossa peça chegou ao fim!


A Primavera chegou!

Primavera



Dia da Árvore



Árvores do Alentejo

Horas mortas... Curvada aos pés do Monte
A planície é um brasido e, torturadas,
As árvores sangrentas, revoltadas,
Gritam a Deus a benção duma fonte!

E quando, manhã alta, o sol posponte
A oiro a giesta, a arder, pelas estradas,
Esfíngicas, recortam desgrenhadas
Os trágicos perfis no horizonte!

Árvores! Corações, almas que choram,
Almas iguais à minha, almas que imploram
Em vão remédio para tanta mágoa!

Árvores! Não choreis! Olhai e vede:
--- Também ando a gritar, morta de sede,
Pedindo a Deus a minha gota de água!

Florbela Espanca


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