sexta-feira, 29 de maio de 2009

Festa Junina - 1ª parte



Junho é o mês de São João, Santo Antonio e São Pedro. Por isso, as festas que acontecem em todo o mês de junho foi chamada de "Festa Joanina", especialmente em homenagem a São João.

O nome joanina teve origem, segundo alguns historiadores, nos países europeus católicos no século IV. Quando chegou ao Brasil foi modificado para junina. Trazida pelos portugueses, logo foi incorporada aos costumes dos povos indígenas e negros.

A influência brasileira na tradição da festa pode ser percebida na alimentação, quando foram introduzidos o aipim (mandioca), milho, jenipapo, o leite de coco e também nos costumes, como o forró, o boi-bumbá, a quadrilha e o tambor-de-crioula. Mas não foi somente a influência brasileira que permaneceu nas comemorações juninas. Os franceses, por exemplo, acrescentaram à quadrilha, passos e marcações inspirados na dança da nobreza européia.

Já os fogos de artifício, que tanto embelezam a festa, foram trazidos pelos chineses. A dança-de-fitas, bastante comum no sul do Brasil, é originária de Portugal e da Espanha.

Para os católicos, a fogueira, que é maior símbolo das comemorações juninas, tem suas raízes em um trato feito pelas primas Isabel e Maria. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel acendeu uma fogueira sobre o monte.

No Nordeste do país, existe uma tradição que manda que os festeiros visitem em grupos todas as casas onde sejam bem-vindos levando alegria. Os donos das casas, em contrapartida, mantêm uma mesa farta de bebidas e comidas típicas para servir os grupos. Os festeiros acreditam que o costume é uma maneira de integrar as pessoas da cidade. Essa tradição tem sido substituída por uma grande festa que reúne toda a comunidade em volta dos palcos onde prevalecem os estilos tradicionais e mecânicos do forró.


Fonte: http://www.terra.com.br/

terça-feira, 26 de maio de 2009

Almas Perfumadas

Carlos Drummond de Andrade

Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta.
De sol quando acorda.
De flor quando ri.

Ao lado delas, a gente se sente
no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio e sem agenda.
Ao lado delas, a gente se sente
comendo pipoca na praça.
Lambuzando o queixo de sorvete.
Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher.

O tempo é outro. E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende de ver.
Tem gente que tem cheiro de colo de Deus.
De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul.
Ao lado delas, a gente sabe
que os anjos existem e
que alguns são invisíveis.

Ao lado delas, a gente
se sente chegando em casa
e trocando o salto pelo chinelo.
Sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso.
Ao lado delas, pode ser abril, mas parece manhã de Natal do tempo em que a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel.
Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na Terra.
Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza.
Ao lado delas, a gente se sente
visitando um lugar feito de alegria.
Recebendo um buquê de carinhos.
Abraçando um filhote de urso panda.
Tocando com os olhos os olhos da paz.
Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.
Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa.
Do brinquedo que a gente não largava.
Do acalanto que o silêncio canta.
De passeio no jardim.
Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e
que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo.
Corre em outras veias.
Pulsa em outro lugar.

Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos, Deus está conosco, juntinho ao nosso lado.
E a gente ri grande que nem menino arteiro
Tem gente como você que nem percebe como tem a alma Perfumada!
E que esse perfume é dom de Deus.


Beijinhos carinhosos pra todas(os)!
Olímpia

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Blogagem coletiva em Defesa da Infância - O Direito de Brincar




Além de ser um direito regulamentado por lei, o brincar é, para a criança de qualquer parte do mundo, muito importante. Nas brincadeiras a criança desenvolve a criatividade através do faz-de-conta e trabalha o que tem de mais sério, de mais necessário, de mais vital: o crescimento e o desenvolvimento da vida.


As brincadeiras são universais, estão na história da humanidade ao longo dos tempos, fazem parte da cultura de um país, de um povo. Achados arqueológicos do século IV a.C., na Grécia, descobriram bonecos em túmulos de crianças. Há referências a brincadeiras e jogos em obras tão diferentes como a Odisséia de Ulisses e o quadro jogos infantis de Perter Brueghel, pintor flamengo do século XVI. Nessa tela, de 1560, são apresentadas cerca de 84 brincadeiras que ainda hoje estão presentes em diversas sociedades. No Brasil, muitas delas podem ser encontradas no repertório das crianças de diversas regiões do país, por exemplo: “cabra-cega” e “boca de forno” parecem ser variantes das brincadeiras “galinha-cega” e “o-chefe-mandou”, representadas naquele quadro. Mas há também diferenças nos jogos, brincadeiras e brinquedos ao longo da história, no interior das culturas e entre as classes sociais. Assim, pode-se dizer que o brincar, ao mesmo tempo, expressa aquilo que há de universal e permanente na infância humana e as peculiaridades de uma determinada cultura ou grupo social.


Uma forma de brincar é o faz-de-conta das crianças, que começa muito cedo pela imitação dos adultos. Ao exercê-lo, a criança vai se apropriando das vivências cotidianas, internalizando essas experiências e tornando-as suas. Essa é uma das formas da criança explorar, experimentar e conhecer o mundo e a realidade que a circunda. Quando brinca de bonecas está re-apresentando o cuidar que experimenta da mãe, está vivendo esse papel em seus aspectos cognitivos e afetivos. No faz-de-conta pode exercer diversos papéis para, dessa forma, melhor compreendê-los. E, à medida que esse processo se amplia com a participação de outras pessoas, a criança vai aprendendo a lidar com diferentes situações, a estabelecer relações entre ela e o outro, ao mesmo tempo que se diferencia deste. As brincadeiras como cantigas de roda, cabra-cega, queimada e os diversos tipos de atividades esportivas e jogos como futebol, xadrez e damas, por exemplo, apresentam situações pré-estabelecidas, não são criadas por um indivíduo em particular. Portanto, não expressam diretamente aspectos de suas próprias vivências. 
Mas nelas também a criança experimenta emoções e vivências comuns a todos os indivíduos, simbolicamente representadas, e aprende a respeitar regras e limites, a conviver com o outro. Além disso, nas brincadeiras tradicionais, a criança entra em contato com experiências passadas, que fazem parte da história da cultura em que vive. Dessa forma, brincando – sem estar exercendo funções adultas – a criança elabora sentimentos, fantasias, angústias, medos, aprende a se relacionar com o mundo a se apropriar da história do grupo social do qual faz parte e da história da humanidade.

O brincar tem, hoje, sua importância reconhecida por estudiosos, educadores, organismos governamentais nacionais e internacionais. A Declaração Universal dos Direitos da Criança (aprovada na Assembléia Geral das Nações Unidas em 1959), no artigo 7º, ao lado do direito à educação, enfatiza o direito ao brincar: “Toda criança terá direito a brincar e a divertir-se, cabendo à sociedade e às autoridades públicas garantir a ela o exercício pleno desse direito”.

Fonte: http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=343


Participem! Repassem essa ideia!

Beijinhos!
Olímpia

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Planejar sim e sempre!




Música original: Tocando em frente de Almir Sater e RenatoTeixeira - Ed.Arzé Caipirarte/ Ed.Peer Music.

Fonte: PADILHA,Paulo Roberto. Educar em todos os cantos: Reflexões e canções por uma Educação Intertranscultural. São Paulo: Cortez, 2007.



Olímpia


segunda-feira, 18 de maio de 2009

Dia Nacional de Combate ao Abuso de Crianças -18 de Maio

O dia 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O objetivo do dia é mobilizar o governo e a sociedade para combater essa forma cruel de violação de direitos de meninas, meninos e jovens brasileiros. A violência sexual praticada em crianças e adolescentes pode manifestar-se de diversas formas, sendo as de maior ocorrência, o abuso sexual dentro da própria família e a exploração sexual para fins comerciais, como a prostituição, a pornografia e o tráfico. Todas as suas expressões constituem crime
e são, sem dúvida, cruéis violações dos direitos humanos.
As crianças e os adolescentes vulneráveis a esse tipo de violência sofrem danos irreparáveis para o seu desenvolvimento físico, psíquico, social e moral. Esses danos podem trazer conseqüências muito penosas para sua vida, como, por exemplo, o uso de drogas, a gravidez precoce indesejada, distúrbios de comportamento, condutas anti-sociais e infecções por doenças sexualmente transmissíveis.
Grave como a violência é o muro de silêncio que cerca essa situação, construído pela indiferença da sociedade e pela cultura da impunidade dos agressores, o que se constitui em nova forma de violação às suas vítimas.
Essa conjuntura vem sendo enfrentada, no Brasil, com seriedade, apesar do desafio que representa. Diversos setores da sociedade e do governo assumiram com coragem a determinação de dizer não à violência sexual praticada em crianças e adolescentes.
Foi com esse propósito que o dia 18 de maio foi constituído pela Lei Federal no. 9.970 como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Essa data foi escolhida em razão do crime que comoveu toda a nação brasileira em 1972, o Caso Araceli, em que uma menina de oito anos foi cruelmente assassinada após ter sido estu
prada em Vitória, no Espírito Santo.
A intenção é destacar a data para mobilizar e convocar toda a sociedade a participar dessa luta de prevenção e combate à violência sexual contra crianças e adolescentes, pois ninguém está livre de ser atingido por essa situação. É preciso formar um consciência nacional para denunciar e romper com esse ciclo de violência e proteger meninas, meninos e adolescentes brasileiros.

Fonte: UNICEF Brasil

sexta-feira, 15 de maio de 2009


A Fábula da Convivência

Durante uma era glacial, muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, e juntar-se mais e mais.
Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro.

E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se enfrentando por mais tempo aquele forte inverno.

Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, e afastaram-se feridos, magoados, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus companheiros.

Doíam muito...

Mas, essa não foi a melhor solução : afastados, separados, logo começaram a morrer congelados, os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver, resistindo à longa era glacial.


Sobreviveram...

É fácil trocar palavras, difícil é interpretar os silêncios !

É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar !
É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração !

É fácil apertar as mãos, difícil é reter o seu calor !
É fácil sentir o amor, difícil é conter sua torrente !
Que possamos nos aproximar uns dos outros com amor e serenidade de tal forma que nossos espinhos não firam as pessoas que mais amamos tanto no trabalho, na escola, na igreja, em casa ou na rua.


quarta-feira, 13 de maio de 2009

Reaproveitamento de materiais


BOLICHE NUMÉRICO

Material:
10 garrafas pet
EVA para decorar
Cola quente ou de contato

Canetas permanentes ou hidrocor

Meias para fazer a bola para jogar.

Decore as garrafas com tiras de eva de diversas cores; cole-as.

Ao centro
de cada garrafa cole um pedaço de eva e escreva os numerais de 0 a 9.
É ótimo para desenvolver várias habilidades nas crianças, inclusive as operações matemáticas e o cálculo mental.
Estudar dessa forma é muito mais prazeroso e significativo. Aprende-se brincando!


DOMINÓ tradicional feito com caixas de fósforo

Material:
28 caixas de fósforo vazias

EVA para cobrir as caixas e fazer as bolinhas

Cola quente ou de contato
Tesoura
Furador de papel


Modo de fazer:

Cubra as caixas com o eva;
faça bolinhas de eva usando o furador de papel (cores variadas - para cada número você precisa usar uma cor diferente);
faça uma divisória na caixinha, já coberta, com uma tirinha em eva;
cole as bolinhas conforme um dominó tradicional.
Pronto! Agora é só pôr em prática o jogo, aproveitar e se divertir pra valer.



BARANGANDÃO ARCO-ÍRIS

Material:

Jornal

Barbante (+ ou - 60 cm)
Tesoura
Papel crepom

Cola

Tinta guache

Pincel

Modo de fazer:
Corte o papel crepom (ainda enrolado) em pedaços e abra-os para fazer as tirinhas; dobre duas folhas de jornal - como se fosse um sanduíche; cole as tiras dentro do jornal dobrado; amarre com o barbante bem no meio do "sanduíche" de jornal.
Para finalizar (opcional) pinte o jornal com
tinta guache.
Para brincar é só girar o barbante sobre a cabeça.

Experimente e verá como o efeito do colorido é fantástico!
As crianças vão amar!


BILBOQUÊ

Material:

Garrafa pet
Tampa de refrigerante (furada ao centro)
Barbante (+ ou - 50 cm)
Tesoura
Cola quente ou de contato
Pedaços de eva
cola colorida

Modo de fazer
Corte a parte de cima da garrafa; amarre uma ponta do barbante na tampinha e a outra ponta em volta da boca da garrafa; cole tiras de eva na garrafa e use a cola colorida pra dar o toque pessoal e final.
Agora é só experimentar o brinquedo, brincando.



Oi, gente! Esse material é novinho aqui, mas pode ser que alguém já o tenha visto no blog da Greice - "Cantinho Alternativo" no espaço Eu faço parte do Cantinho Alternativo. Ele foi produzido no ano passado (2008) com os meus alunos do 1° ano em oficinas, quando trabalhávamos o Projeto Brinquedos e Brincadeiras. Como eu ainda não tinha esse cantinho, a minha querida amiga postou-o para mim. Mais uma vez, obrigada amiga!


Beijinhos!!!
Olímpia


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